Flavio Dias Semim Até que foi lindo! Juventude, amor e admiração os levaram ao casamento. Tudo era belo, romântico em suas ocasiões, afortunado enquanto durou a felicidade, contudo foi declinando com o passar do tempo, não o amor, mas o tratamento, a convivência, o dia a dia, o lado a lado. Caíram no vazio […]
Vovó Bia Investiga
Antônio Roque Gobbo (Para bom entendimento desta narrativa, ler antes o conto #925 ”Vovó Bia e o Tapete Mágico) Desde o voo do tapete que levou vovó Bia e os netos através das misteriosas dimensões do tempo, do espaço e da imaginação até a terra dos índios peles-vermelhas, no deserto do Colorado, ela pensava profundamente […]
Triste Fim
Rannyele Passos É noite, pássaros cantam o tempo inteiro e o vento sopra vorazmente. Uma noite quente em um lugar que é sempre verão. É lua nova e uma noite estrelada toma conta do céu. A vasta imensidão do universo é expressa na escuridão, evidenciando o leite derramado da Via Láctea. Quando é lua cheia, […]

Ilusões Perdidas
Flavio Dias Semim Fryda orgulhosamente exibia ao diretor da FUNAI o seu diploma da escola normal que lhe licenciava como professora primária. Sua disposição em alfabetizar índios viera há algum tempo quando, encantada pelo romance O Guarani, de José de Alencar, ficara perdidamente apaixonada pelo selvagem Peri e decidira partir ao encontro de um índio […]
Arte na Praça
(Presidente Prudente – SP) A costumeira caminhada matutina pelas ruas da cidade tinha como itinerário a travessia da praça central. Contornando o chafariz, a marcha trazia como fator principal a habitualidade, sob um sol brilhante ou frio suportável. Sempre observando detalhes, o homem foi surpreendido, naquele dia, por um ruído surdo […]

Vovó Bia e o Tapete Mágico
Antonio Roque Gobbo — Vovó, a senhora nunca vai acabar de fazer essa toalha? A curiosidade de Doralice, aos onze anos, é insaciável. Pergunta sobre tudo o que vê e até o que não vê mas imagina. — Não é toalha, não, queridinha. Estou fazendo um forro com franjas para aquela esteira de índio que […]

TÁXI
Pinio Cesar Giannasi (Um conto em bandeira 2, devido ao avançado da hora) Madrugada. Choveu quase a noite toda, e agora que trens e ônibus não circulam, resta-nos recolher os incautos que, sob os mais ridículos argumentos, acenam e se safam de pernoitar no trabalho. Cuidado com desajustados sociais, noctívagos que vagueiam […]
Defronte ao Mar de Iparana
Helder Felix Fortaleza – CE Deitado em uma rede, defronte ao mar de Iparana, rememoro em flashes recortados a imagem que vi em uma sexta-feira qualquer. Estava eu dentro de uma sardinha de aço, ferro e plástico que comumente chamamos de automóvel quando de repente me deparei, após parar o carro em um semáforo para […]